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A NATUREZA DOS TEXTOS ACADÊMICOS 

        Escrever bem a principio parece ser um dom, algo que nem todos têm. Mas vai, além disso, é uma prática constante que requer bastante exercício por parte de quem escreve. E quando se fala de textos científicos e acadêmicos não parece ser uma tarefa muito fácil. Exige acima de tudo conhecimento e domínio da linguagem.

       Vários fatores a priori são levados em consideração na hora da elaboração de um texto cientifico ou acadêmico: a clareza, a precisão, a comunicabilidade e a consistência. Pode-se assim dizer que essas características são primordiais para que um texto seja bem escrito e também compreendido por quem lê.  Conforme disse Cervo e Bervian(2002), tudo que for escrito deve ser perfeitamente compreensível pelo leitor, ou seja, este não deve ter nenhuma dificuldade para entender o texto. Em outras palavras, a meu ver não pode deixar dúvidas.  Mas tem outro detalhe bastante importante que também deve ser levado em consideração na produção de textos, principalmente os acadêmicos, a citação do discurso alheio, tornando o texto mais rico em informações, que o caso da citação direta, citação indireta e as citação de citação. Esses itens que dão certa credibilidade ao nosso discurso, enriquecendo assim o conteúdo apresentado, que são as referências, fontes retiradas de livros, revistas, artigos entre outros.  

      Concluindo muitos se confundem, mas há diferença entre índice, sumário e resumo. O índice é uma “lista de palavras ou frases, segundo um critério predefinido.” É um elemento opcional conforme ABNT NBR 6034. Sumário é uma “enumeração das divisões, e outras partes de uma publicação”, como exemplo um artigo cientifico. Resumo, como o próprio nome já diz tem como objetivo apresentar (sintetizar), com fidelidade, os fatos essenciais contidos num texto.

REFERÊNCIAS

APUD CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.


BREVE HISTÓRICO DOS CURSINHOS POPULARES EM PARNAÍBA

          A história dos cursinhos populares em Parnaíba é bem atual, o primeiro cursinho implantado de que se tem noticia foi o cursinho pré-vestibular Maria da Penha, realizado na Unidade Escolar Edison da paz Cunha, entre os anos 2001 e 2002. Era mantido pela secretaria de educação do Piauí, destinado principalmente às pessoas de baixa renda que não tinham como pagar um cursinho particular. Os que tiveram a oportunidade de frequentarem este cursinho vislumbraram a disparidade existente entre os conteúdos repassados no cursinho particular e no cursinho popular, até porque o empenho dos professores era notadamente diferente.
       Pouco tempo depois a secretaria de educação do estado em parceria com o instituto Civitas de Teresina começou a oferecer um cursinho pré-vestibular popular para estudantes oriundos de escolas públicas, assim o percentual de estudantes vindos destas escolas aumentou em muito. O Cursinho Maria da Penha serviu de base para outros cursinhos que surgiram como o cursinho pré-vestibular “Evandro Lins e Silva”, que nasceu dos jovens universitários do curso de economia em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) no ano de 2006, atendendo uma demanda muito grande de alunos oriundos da rede pública de ensino. Um pouco mais consistente do que outros cursinhos populares este tem como lema: “Inclusão através da educação”, pois o objetivo maior é dar as condições necessárias para que o jovem se prepare bem para o vestibular. Outro cursinho que merece referência foi o oferecido pela Comunidade Kolping de Parnaíba a partir de 2006, destinado principalmente aos jovens de baixa renda do Bairro Piauí, os resultados dos vestibulares que se seguiram comprovaram a seriedade e a diferença que fizeram na vida destas pessoas. A história recente dos Cursinhos populares em Parnaíba mostra a preocupação do poder público e também das ONG's em oferecer aos jovens de baixa renda a possibilidade de conquistar em pé de igualdade uma vaga na universidade.