quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Brasil da ordem e do progresso

Somos o país que queremos ou queremos o país que somos?
A desigualdade em nosso país é gritante. E quando se fala em educação dar pra perceber que essa desigualdade é cada vez maior. Basta para isso olharmos nossa realidade. A pandemia do novo coronavírus veio confirmar de forma bem acentuada essa percepção. De um lado estudantes que tiveram acesso a todos os recursos necessários, inclusive internet de qualidade para participarem das aulas remotas e de outro estudantes que lhes faltou quase que totalmente o necessário, e isso foi um fator determinante para trazer a tona de forma bem explícita as desigualdades já existentes. Mas como um país em pleno desenvolvimento econômico não se preparou para enfrentar esse tipo de situação? Se na educação existem falhas, imaginem na saúde como um todo. Por isso indaguei no início deste post, "somos o país que queremos ou queremos o país que somos? Cabe uma reflexão. E não falo isso apenas como educador que sou, mas principalmente como cidadão. É preocupante como nossos governantes tratam a educação, porque apesar dos recursos existerem,eles são mal destribuídos, pois não chegam a todos de maneira igual. Políticas públicas são sobremaneira propostas para amenizar ou até mesmo sanar a médio e longo prazo as deficiências que ainda existem na área da educação.Cabe a nós cidadãos conscientes de nossos direitos cobrar para que de fato elas aconteçam. 

foto fonte: A educação no Brasil em processo de erosão - Helder Moura, disponível em www.heldermoura.com.br

sábado, 11 de abril de 2020

Concepções fundamentais da antropologia filosófica no contexto histórico-formal

Breve reflexão


           Desde os primórdios da humanidade a antropologia filosófica dentro do campo da hermenêutica vem ganhando contornos diversos, pois engloba o homem em sua totalidade.
            Nesta perspectiva a filosofia que prima pela busca do conhecimento racional das coisas, delimita empiricamente o contexto histórico do homem, na concepção da antropologia filosófica.  Este contexto, entretanto favorece um amplo debate na compreensão do homem enquanto ser filosófico.   Na medida em que o mesmo internaliza o conhecimento buscando respostas para entender os motivos de sua existência, percebe-se então, ele o “homem” como um ser também “racional”.  Não seria isto somente uma concepção fundamentalmente antropológica, mas filosófica. Pois assim, ele se vê como um ser, que transforma o ambiente em que vive, com a sua maneira de pensar filosófica e antropologicamente.
            Portanto o homem sendo um ser racional e social, ele também é um ser espiritual. A sua visão de mundo e a compreensão da vida, leva a crê, que ele não só busca respostas para entender os motivos de sua existência, mas para dar sentido a ela. Quem irá facilitar a compreensão de mundo espiritual do homem, neste caso é sem sombra de dúvidas é a antropologia filosófica, que remete diretamente ao campo de pensamento da filosofia. 

Rodrigo Lima

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Pronatec


   Incluir socialmente é um dos maiores objetivos da realização dos cursos de qualificação profissional promovidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Profissional - Pronatec, que proporciona aos alunos das escolas públicas oportunidades e condições de novas tarefas técnicas, contribuindo com sua interação e inserção no mercado de trabalho.
     A proposta é atender alunos regularmente matriculados em escolas públicas estaduais do Piauí e alunos advindos da Educação de Jovens e Adultos e Educação Técnica Profissional.
    O Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) compreende a mais ambiciosa reforma já realizada na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) brasileira. Com a meta de oferecer, no Piauí, 7000 mil vagas de cursos de Formação Inicial Continuada - FIC para o ano de 2011 e mais ofertas de cursos Técnicos para 2012, o Programa tem por objetivos expandir, interiorizar e democratizar a oferta presencial e a distância de Cursos Técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), além de fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da EPT, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino médio da rede pública estadual, por meio da articulação com a educação profissional.
    Um dos principais destaques do Pronatec é a criação do Bolsa-Formação, pela qual a União financia a oferta de cursos presenciais de EPT a pessoas de diversos perfis, sendo dois os tipos de Bolsa-Formação. A Bolsa-Formação Estudante oferecerá Cursos Técnicos com duração a partir de 800 horas - para estudantes matriculados na rede pública estadual e a Bolsa-Formação Trabalhador que oferecerá Cursos FIC com duração de 160 horas ou mais a estudantes trabalhadores.
     Além disso, a criação do FIES Técnico, a consolidação da Rede e-Tec Brasil, o fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado e a expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT) são outros pontos de destaque do Programa.
     Em parceria com os ofertantes, Senai, Senac, Senar e Seduc, o Pronatec oferece Cursos Técnicos com um mínimo de 800h e Formação Inicial e Continuada (FIC) - mínimo de 160h - através da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e do Sistema S.
  Para participar de um curso Pronatec, os estudantes interessados devem estar regularmente matriculados na Educação de Jovens e Adultos de 4ª a 7ª etapas, no Ensino Médio regular ou integrado (1º, 2º e 3º ano) ou Ensino Profissionalizante da rede pública estadual.

domingo, 8 de janeiro de 2012

NARRATIVAS DE UM PEDAGOGO

         Quero iniciar mais esta novidade no Blog Foco Educativo, para contar das minhas experiências ocorridas no ambiente da sala de aula. Me lembro muito bem de quando pela primeira vez cheguei em uma sala de aula para lecionar, estava praticamente no início da Licenciatura. A disciplina lecionada era Literatura, uma das minhas paixões, foi um desafio intanto, mas de grande importância para minha formação. Apesar do nervosismo e da insegurança de um iniciante, sube conduzir a aula, em nenhum momento pensei em desistir, mas algo me dizia que eu estava no caminho certo, que aquela era a primeira de muitas aulas que eu iria dar naquele ano. 
         Pude perceber nos olhos dos alunos uma expectativa sobre a minha pessoa, mas logo contornei e repassei para eles o conteúdo do dia. Procurei ao máximo ser dinâmico e falar na linguagem deles. De vez em quando dava uma pausa para questioná-los, perguntando se eles estavam entendendo o assunto, e para meu alívio recebia positivamente uma resposta, e assim levei até ao final a aula, obtendo o resultado desejado, pois tinha cumprido o objetivo desejado.  Não esquecendo que era uma turma de pré-vestibular, jovens que estavam se preparando para o vestibular no ano de 2008.  Em breve voltaremos com mais uma história para contar.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Gestão Participativa

            A gestão participativa é normalmente entendida como uma forma regular e significante de envolvimento dos funcionários de uma organização no seu processo decisório, levando-se em consideração o processo que envolve toda uma equipe, se faz necessário uma articulação com estratégias bem elaboradas onde todos sejam participantes diretos, não apenas pela valorização que cada um possui, mas pela concretização do ideal almejado. Diante deste pressuposto é preciso redimensionar as variantes que envolvem todo o processo educativo, que engloba desde a participação de funcionários e professores, bem como o engajamento da comunidade escolar nas decisões que por acaso a gestão vier tomar em beneficio da escola.
         Em organizações democraticamente administradas inclusive escolas, os funcionários são envolvidos no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada de decisões, no estabelecimento e na manutenção de padrões de desempenho e na garantia de que sua organização está atendendo adequadamente às necessidades das pessoas a quem os serviços da organização destinam-se.
       Para que possa ser realizada uma gestão com eficientes resultados é preciso que haja uma reflexão coletiva pelas situações diariamente vivenciadas pelo corpo docente e demais funcionários da escola. O gestor é o personagem principal nesse processo, que terá bons resultados se o mesmo buscar a integração de todos os funcionários para conseguirem os objetivos a serem alcançados. Os esforços deverão partir do coletivo, eles devem ser organizados e estarem em sintonia à frente um gestor que saiba e tenha a humildade de compreender cada um de seus colegas de trabalho, fazendo com que eles se sintam importantes e reconheçam em si o talento que eles têm para um crescimento recíproco e possa haver uma troca de experiências para uma gestão construtiva e desempenhada com objetivos de melhorar a educação. Quando o gestor passa a ter esta visão o trabalho se torna muito mais fácil de realizar, pois as experiências por si só falam.
      No entanto o que se nota é que as experiências ocorridas na designação de participação apresentam mais resultados negativos do que positivo. Isto acontece porque não há um envolvimento mais efetivo por parte das pessoas envolvidas no processo educacional. Porém, os exemplos que deram certo precisam ser seguidos pelos gestores de nosso país, nos Estados Unidos a partir do momento em houve esta ação conjunta de todas as pessoas envolvidas no sistema educacional tudo melhorou ainda mais. Outro exemplo de grande importância para nossa sociedade vem dos países asiáticos, o Japão a partir do momento em que todas as pessoas se empenharam e passaram a trabalhar valorizando a gestão participativa a educação daquele país deu um salto grande na qualidade do ensino, é um exemplo de superação.
        Ao analisar através de um questionário respondido por uma gestora de uma escola pública estadual de nossa cidade, notei como é grande o empenho da mesma em fazer de sua gestão cada vez mais participativa, e isto também é louvável e deve ser seguido por todos os envolvidos no processo educacional. Percebemos como ela envolve toda a comunidade escolar, pois antes de delegar funções procura enxergar a médio e longo prazo as deficiências ainda existentes, e a maneira correta de agir, pois trabalha em conjunto com todos na busca de soluções, colocando em prática a ética profissional e o carisma que todo gestor deve ter quando administra e lidera o trabalho de uma escola. O que foi dito dos Estados Unidos e do Japão servem apenas como referência, pois o Brasil tem alcançado em relação às normas e programas de aperfeiçoamento que ajudam os gestores na condução e tomada de decisões, fazendo de sua administração escolar uma maneira de relacionar as várias vertentes que englobam o ambiente educativo.
      Portanto está na hora de unirmos forças e trabalharmos em prol de uma gestão de qualidade, que atenda os anseios e as necessidades de toda a conjuntura escolar, que fazendo de verdade uma mudança para um mundo melhor e com oportunidades para todos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Abc da Educação

      Dizia minha mãe quando eu era criança: " A educação abre as portas para o conhecimento e a disciplina, quem é educado sabe viver no mundo".

A educação é:
Acolher o conhecimento e transmiti-lo;
Ensinar o que sabe e aprender o que não sabe;
Investigar e propiciar disciplina;
Orientar de forma coerente os seus;
Utilizar de regras claras e objetivas na obtenção e transmissão dos conhecimentos adquiridos.

    Pense nisso que sua vida será bem mais feliz!!! 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Educação em processo de transformação

      Ainda acredito na possibildade da educação ser um fator de transformação de vida nas sociedades, principalmente naquelas em que o analfabetismo e o desemprego são exorbitantes, onde os recursos disponíveis para a população mais carente estar longe de ser o ideal para se viver dignamente. No Brasil programas como o bolsa família dão um auxílio para famílias de baixa renda manterem seus filhos na escola, e esta é uma ação louvável que precisa ser copiada pelos demais países em processo de desenvolvimento. Não é preciso muito para se investir em educação, basta para isso força de vontade e decisão política de nossos governantes. Uma nação bem educada é sinal de que recursos estão sendo bem empregados, posso dizer isto com certeza por que sou um exemplo aqui no meu estado das ações desenvolvidas por orgãos públicos e privados na promoção de Cursinhos populares voltados exclusivamente para estudantes oriundos de escolas públicas, participei de um desses Cursinhos Populares de preparação para o vestibular, pouco tempo depois consegui lograr exito em um vestibular realizado pela universidade estadual do Piauí. Eis o porque da minha esperança na educação como instrumento de transformação para o indivíduo, pois só depende dele alcançar através da educação seus objetivos, mas é claro com a ajuda de outros fatores envolvidos nesta conquista.